- 03
- Ago
- 2010
Pesquisa informa que jovens não estão preparados para a web
Pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos em Ética nos Meios Eletrônicos (Leeme), da Universidade Mackenzie revela que crianças e jovens não estão preparados para utilizar a internet. Segundo o estudo, que ouviu 2.039 jovens entre 11 e 18 anos, alunos de escolas públicas e particulares estão suscetíveis a problemas como exposição à pornografia, divulgação indevida de imagem e dados pessoais, boatos, pedofilia e incitação à violência.
A partir dos resultados, a equipe de pesquisadores, coordenada por Solange Palma Barros, propôs alternativas para a formação dos jovens quanto ao uso construtivo da web. Dois livros dirigidos ao ensino fundamental II e ensino médio foram produzidos pela equipe, com objetivo de relacionar os problemas ocorridos na internet com a ética e os valores. “Queremos que os jovens assumam uma postura mais crítica e segura no uso da Internet”, afirma Solange Palma Barros.
Por se tratar de um universo virtual, a Internet traz uma falsa sensação de anonimato e impunidade, diz a pesquisa. O uso desmedido do universo virtual pelas crianças e adolescentes traz à tona não apenas a questão do comportamento, mas também situações mais preocupantes como a exposição à pornografia, a divulgação indevida da imagem e dados pessoais, a divulgação de boatos, bem como a pedofilia e o uso da Internet para incitar a violência. Com os resultados em mãos, foram propostas alternativas concretas para a formação dos jovens quanto ao uso construtivo da Internet. Os pesquisadores produziram dois livros voltados para o Ensino Fundamental II e Médio, com o objetivo de relacionar os problemas que acontecem na Internet com a ética e os valores. “Queremos que os jovens assumam uma postura mais crítica e segura no uso da Internet”, afirma Solange Palma Barros, que pretende divulgar as obras nas escolas e, futuramente, lutar pela inserção da disciplina de ética e segurança na Internet no currículo escolar.
Além disso, o Leeme alerta sobre a falta de condições que muitos pais e professores têm para orientar os menores no uso da Internet: “nem todos estão preparados para acompanhar os jovens - que parecem estar anos à frente nas questões tecnológicas”, diz Solange, que ressalta a responsabilidade da escola em assumir o papel de orientador e formador. Para os pesquisadores, falta responsabilidade no controle do uso da ferramenta eletrônica. “A maior parte dos entrevistados utiliza a Internet sem nenhum adulto por perto, sem nenhum controle ou monitoração”, afirma Solange que também identificou que este uso é feito, em sua maioria, dentro do próprio quarto do jovem. Outro dado colhido pela pesquisa é que 45% dos entrevistados já tiveram medo em algum tipo de acesso que fizeram na rede mundial de computadores. “Este é um dos motivos que nos obriga, acima de tudo, a formar o lado virtual dos jovens cidadãos, prevenindo a ocorrência de problemas on line e minimizando os danos causados pelas diferentes problemáticas associadas à Internet”, diz Solange.
Por Filipe Albuquerque
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Com o advento das redes sociais na Internet surgiu também à necessidade de algumas marcas e empresas participarem de forma ativa das mesmas; como já observamos Web 2.0 a fora; centenas de empresas e profissionais especializados em redes sociais e marketing digital surgiram na mesma proporção que os sites de relacionamentos cresciam. Mas, será que esses profissionais estão realmente capacitados para desenvolver ações que surtam algum resultado para as empresas que procuram os seus serviços? Tenho observado algumas ações nas redes sociais e com bastante sinceridade, não vejo engajamento e valores efetivos nas campanhas.
O que eu vejo são ações comuns, nada de muito criativo e interativo como pede a nova comunicação cliente/empresas. Ações do tipo: Retuite esta mensagem e concorra a um sorteio de determinado produto (geralmente o sorteio é chaveiro, pen drive, algo que lembre a marca ou ingressos – o que lembra um programa de rádio no período vespertino, que sorteia tudo que ver pela frente), ou siga o @algumacoisa e participe da promoção, fazem parte do dia a dia de todos nós que passamos horas na internet pesquisando e analisando o uso dessas ferramentas. Será que o seu seguidor está realmente interessado em participar desse tipo de ação? Já parou para se perguntar que ele está esperando muito mais do que sorteios online de produtos simples, que eles mesmos poderiam adquirir por livre e espontânea vontade ou você simplesmente poderia dar ao invés de contar com a sorte dele? Eu acho que não.
O que está acontecendo nas redes sociais é puro e simples sorteios e promoções que já aconteciam nas outras mídias; lembram-se do mande sua cartinha para o caldo maggi e concorra a prêmios? Só mudou o veículo e o tipo de carta, na minha visão não há nada de criativo e diferente nessas ações, e o que venho observando é que o alcance das mesmas também não tem nada de extraordinário. Dia desses observei um perfil de determinada marca fazendo uma ação no Twitter, onde o perfil tem 3.654 seguidores e na ação de Retuitar tal mensagem APENAS 125 seguidores a retuitaram, você acha que essa campanha obteve resultado esperado? Ora eu tenho mais de 3.000 pessoas para atingir e somente 100 aceitaram a minha ação? Tá na hora de repensar o conceito de interação, então.
Tem várias maneiras de interagir em ações em redes sociais, porém os profissionais estão fazendo o óbvio não sei se por que o investimento que as empresas estão disponibilizando ainda é baixo – aconselho então a nem investir nas redes sociais, já que onde os seus reais consumidores estão você não investe, então não há necessidade de ter um perfil na rede, ou se é por falta de vontade de inovar, um profissional “engessado” sem criatividade e espontaneidade.
Pensem comigo: Se eu tenho 3.654 pessoas seguindo a minha marca por LIVRE e ESPONTÂNEA vontade, significa dizer que eu tenho um número razoável de admiradores do meu produto, concordam? Pois bem, se um analista parar e pensar ele vai ter N ideias de como surpreender essas pessoas, e fugindo de sorteios – Sortear algo não é a melhor forma de engajar pessoas, mesmo por que estamos contando com SORTE e isso realmente é probabilidade pura e simples de se ganhar algo. Mas, se eu como analista sugiro ao meu cliente que dê algo para essas pessoas que admiram a marca e estão o seguindo por isso, esse tipo de ação teria um alcance muito maior, concordam comigo? Mesmo por que sortear par de ingressos ou chaveirinhos não é uma forma de interação, se eu distribuir esses chaveirinhos com minha marca para essas mais de 3.000 pessoas eu terei mais de 3.000 pessoas fazendo propaganda involuntária da minha marca, e não somente 1 pessoa que com sorte ganhou o sorteio onde de 3.000 pessoas somente 100 participaram, pensem nisso? É pura lógica.
Ser analista em redes sociais não é somente escrever bonito, entender das necessidades do seu cliente e sair disparando informações e promoções redes sociais a fora, um analista em redes sociais deve mais que conhecer a marca do seu cliente, ele deve conhecer os clientes dos seus clientes, compreenderam a dinâmica das coisas? O profissional tem que entender de probabilidade, analisar as causas e conseqüências da ação, verificar estatísticas e ver se realmente aquele público vai se engajar na ação proposta e principalmente ser criativo, pois alguém que mexe com o imaginário das pessoas e não ter sensibilidade e censo crítico, definitivamente não tem os pré-requisitos básicos para ser um bom analista em qualquer coisa, muito menos em redes sociais, como é o tema deste post.
Priscylla Fernandes | Jornalista e Redatora da Interativa Digital
@priscylladuarte
- 02
- Ago
- 2010
Mais de 50 porcento dos alunos de SP têm acesso à web no quarto, diz pesquisa
Estudantes de escolas públicas e privadas de São Paulo entre 10 e 18 anos têm computador em casa – mais da metade deles, no quarto –, acesso irrestrito à internet e pouco senso crítico sobre o que acessa na web, de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
O estudo, comandado pela professora Solange Duarte Palma de Sá Barros, da Faculdade de Computação e Informática, ouviu mais de 2 mil estudantes de diferentes classes sociais, alunos de escolas da região central da capital paulista, entre 2008 e 2009. Entre as principais surpresas, segundo a pesquisadora, é o fácil acesso à internet, sem controle ou conversa, dentro da própria casa.
"O mais preocupante é que muitos têm computador com internet dentro do quarto, quase todos sem controle algum do que está sendo acessado. O perigo está dentro de casa. A gente pergunta onde estão esses pais. Eles sabem o que seus filhos estão acessando?", disse Solange em entrevista ao G1.
Mais de 90% dos entrevistados afirmaram ter computador em casa – 60% dos de escola privada e mais de 50% dos de escola pública responderam que o PC está dentro do quarto. Mais de 70% deles disseram ter liberdade total de acesso a qualquer tipo de site. Para cerca de 40% do total, os pais nunca estão junto durante os acessos. Também cerca de 40% dos entrevistados admitiram já ter acessado conteúdo não recomendado, sendo 80% dos acessos dentro de casa.
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* 'Só soube pela TV', diz mãe de adolescente filmada seminua na web
Entre as principais atividades dos jovens na web, estão acesso às redes sociais, conversas via comunicadores instantâneos e download de músicas. "As pesquisas para trabalhos escolares, por exemplo, estão no fim dessa lista", relatou a professora.
Para Solange, mais importante do que tentar fazer algum tipo de bloqueio no acesso é abrir mais espaço para o diálogo. "Impor limites, restrições, é muito complicado. A conversa é o mais importante. Os pais precisam falar com os filhos, mostrar para esses jovens casos reais, apontar os riscos e problemas e explicar como evitá-los", sugere.
Escola é terceira fonte de informação
Além do trabalho dentro de casa, o grupo quer incentivar uma maior discussão também na escola. De acordo com a pesquisa, a mídia é a maior fonte de informação sobre os perigos da internet, e a escola é a terceira. Mais de 90% dos entrevistados disseram ter contato com o assunto por meio de veículos como TV, jornal e revista. Pais e familiares são fontes de informação para 70% dos alunos de escolas privadas e 50% dos de escolas públicas. As instituições de ensino foram citadas por cerca de 20% dos alunos das públicas e 40% dos das privadas.
A maior diferença nas respostas entre alunos de públicas e privadas está na orientação recebida em sala de aula. Pouco mais de 10% dos alunos de escola pública afirmaram que a instituição fala sobre o bom e o mau uso da internet. Entre os alunos de escolas privadas, o número salta para mais de 80%.
Não adianta ter uma cartilha sobre isso na internet, porque eles não vão baixar e ler. É um trabalho que tem de partir dos pais e das escolas"
Solange Duarte Palma de Sá Barros, professora da Faculdade de Computação e Informática
Como resultado do estudo, os pesquisadores produziram dois livros voltados para o Ensino Fundamental e Médio. "De bem com a internet – orientações sobre os perigos do mundo virtual" e "O uso legal da internet – éticas e valores para jovens da era digital" serão lançados em novembro, em versão digital para download. Uma das sugestões do grupo é a inclusão de uma disciplina escolar que trate da formação ética na dimensão virtual desde as séries iniciais.
"Esses estudantes passam cerca de quatro horas por dia on-line. Queremos que eles tenham uma postura mais crítica sobre o que acessam neste período. Além dos perigos, valores como amizade, respeito e confiança precisam ser discutidos. Não adianta ter uma cartilha sobre isso na internet, porque eles não vão baixar e ler. É um trabalho que tem de partir dos pais e das escolas", concluiu Solange.
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O site de microblogging Twitter alcançou neste fim de semana a marca de 20 bilhões de mensagens.
O tweet foi gerado na tarde do sábado por um designer gráfico em uma agência de publicidade de Tóquio.
Sem saber, o usuário GGGGGGo_Lets_Go, um ávido torcedor de baseball, postou no serviço de microblogging uma mensagem comum sobre o seu dia-a-dia.
Momentos depois, começou a ser inundado com mensagens de parabéns provenientes de todo o mundo.
Mais tarde, GGGGGGo_Lets_Go postou uma mensagem sobre o episódio:
"Parece que postei o tweet número 20 bilhões. Estou recebendo mensagens de pessoas em todo o mundo", disse.
"É assustador. Qual é a probabilidade disto acontecer? Talvez eu vá morrer."
O serviço de microbloging, no qual os usuários têm de mandar o seu recado limitando-se a 140 caracteres por mensagem, tem conhecido níveis de popularidade fantásticos.
O Twitter levou quatro anos para chegar ao tweet número 10 bilhões, em março, e apenas cinco meses para dobrar o volume de tráfego.
"Será que é mais incrível que ganhar na loteria? Eu pensei que fosse uma piada", blogou GGGGGGo_Lets_Go.
Segundo informações do Twitter, os japaneses enviam 8 milhões de mensagens por dia, cerca de 12% do total do serviço. São os segundos em tráfego, atrás apenas dos americanos, que respondem por uma fatia de 25%.
O serviço também é um sucesso no Brasil - um levantamento da consultoria francesa Semiocast indica que o país é o quarto da lista, atrás da Indonésia.
Os brasileiros geram 11% dos tweets mundiais. O português é a terceira língua mais popular no serviço.
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