• 19
  • Jul
  • 2010

Áudio e Vídeo: Afinal, qual a diferença entre os formatos de arquivos?

Por Redação Interativa às 11:27h

Todos os dias, usuários em todo o mundo fazem downloads, assistem e trocam arquivos em áudio e vídeo. Hoje já estamos acostumados com formatos de arquivos variados, assim como codecs e players de todo o tipo, mas para muitos ainda é um mistério a razão disso tudo: afinal, porque temos tantos formatos, padrões e diferenças?

Começando por partes, vamos entender o básico - no mundo multimídia esses são os chamados Container Formats, “Formatos Recipientes”, ou seja, formatos de arquivo que descrevem como dados devem ser armazenados (o que é diferente da codificação do arquivo). Havendo um arquivo, devemos ter um Player que seja capaz de identificar e abrir o “recipiente”, acessando os dados contidos nele. Nesse momento, entra em cena o Codec, que decodifica os dados usando certo algoritmo, tornando-os visíveis e/ou audíveis. Resumindo, um Container Format é como se fosse um livro, o Player é o leitor e o Codec é a língua que o livro está escrito. O leitor não entenderá o conteúdo do livro se não souber a língua. (Vale lembrar, Container Formats não se referem apenas a áudio e vídeo, mas a maior parte dos usuários só fará contato direto com eles nesses casos.)

Reprodução

Mesmo sabendo isso, a pergunta continua: Por que tantas diferenças? Podemos responder com outra pergunta - Por que existem tantas marcas de carros diferentes? Todos são carros, mas cada um com suas próprias características. O mesmo funciona para esses Container Formats. A sua adoção, depois de disponibilizados por seus autores, varia numa série de opções pelo público.

As mudanças geralmente são evidentes, e podem ser reconhecidas mesmo por usuários leigos. Há, antes de tudo, diferença em tamanhos de arquivo - o mesmo conteúdo pode ter um “peso” maior ou menor, de acordo com o formato. Em seguida, temos o suporte a codecs: codecs novos e melhores sempre surgem, garantindo maior qualidade de áudio e vídeo, assim como opções diferenciadas. Muitos dizem que certos formatos “tem baixa qualidade”.

Na prática, a culpa não é do formato, mas sim do codec. O que geralmente ocorre é que certos formatos, principalmente alguns mais antigos, não tem suporte a codecs mais recentes e melhores, ficando com tecnologias defasadas.

Reprodução

Depois, existem considerações mais avançadas, como possibilidade de inclusão de conteúdo extra (divisão por capítulos, legendas, faixas de áudio e vídeo diferenciadas, meta-tags etc.). Alguns formatos, por exemplo, apenas suportam legendas com arquivos extras acompanhando, enquanto outros permitem legendas com apenas um arquivo, como é o caso do formato MKV (Matroska).

No final das contas, porém, para muitos a decisão acaba sendo em questão de popularidade. Formatos mais antigos como o AVI acabam sendo mais utilizados largamente pela questão da tradicionalidade. Em nichos ou usos específicos, outros acabam sendo mais populares, como o formato de áudio AIFF, mais popular em Macs e cheio de particularidades como a não-compressão.

 

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